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Safra industrial da tainha em SC chega ao fim

Das oito embarcações autorizadas para a pesca industrial, apenas uma, registrada no Estado de São Paulo, não atuou

O Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI) anunciou o término da safra de pesca industrial da tainha. As embarcações de cerco/traineira atingiram suas cotas individuais antes do prazo estabelecido pelo Governo Federal. Assim como na pesca artesanal de emalhe anilhado, os pescadores concluíram todo o limite de captura da tainha ainda em junho. Segundo as regras, a safra começa em 1º de junho e pode se estender até 31 de julho.

Das oito embarcações autorizadas para a pesca industrial, apenas uma, registrada no Estado de São Paulo, não atuou. Portanto, sete barcos atingiram 80% da cota global de cerco/traineira, o que representa 384 toneladas das 480 toneladas previstas.

A cota foi atingida rapidamente nesta safra devido ao grande volume de tainha que passou pelo litoral, combinado com o controle rigoroso da captura. Em 2018, quando Santa Catarina estabeleceu a gestão de cotas, o volume de captura para as duas modalidades era de 3.417 toneladas, três vezes maior que o limite atual de 1.066 toneladas.

O SINDIPI acredita que as medidas de gestão implementadas desde 2018 resultaram em uma melhora no estoque da tainha, evidenciada pela última avaliação de 2023, que estimou um aumento de aproximadamente 17% no Rendimento Máximo Sustentável do estoque. No entanto, o sindicato questiona o fato de as cotas serem aplicadas apenas em Santa Catarina. Nesse sentido, o setor destaca a necessidade de ampliar o monitoramento e controle para as pescarias não sujeitas a cotas de captura, especialmente no Rio Grande do Sul.

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